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HEPATITE NEONATAL OU DE CÉLULAS GIGANTES. Este tipo de hepatite ocorre no período neonatal e é uma reação inespecífica a várias infecções congênitas como rubéola, toxoplasmose, citomegalovirus e hepatite B, transmitidas pela mãe. O diagnóstico diferencial é com atresia congênita de vias biliares, outra situação que causa icterícia neonatal, mas em que a conduta é cirúrgica. Nesta panorâmica, observa-se certo desarranjo da arquitetura lobular, moderado infiltrado inflamatório portal e transformação gigantocelular dos hepatócitos (detalhes abaixo). |
INFILTRADO INFLAMATÓRIO PORTAL O infiltrado é predominantemente linfomonocitário, mas contém também neutrófilos e eosinófilos. Os eosinófilos são considerados um marcador da hepatite neonatal. | |
FOCOS INFLAMATÓRIOS INTRALOBULARES Assemelham-se ao infiltrado inflamatório nos espaços portais, acima. | |
HIPERPLASIA E HIPERTROFIA DAS CÉLULAS DE KUPFFER As células de Kupffer margeiam os sinusóides. O citoplasma contém pigmento biliar fagocitado, que lhes dá cor pardacenta. | |
TRANSFORMAÇÃO GIGANTOCELULAR DOS HEPATÓCITOS Os hepatócitos gigantes são multinucleados e contêm grânulos de pigmento biliar no citoplasma (colestase intrahepatocítica). É uma feição do virus G da hepatite induzir transformação gigantocelular nos hepatócitos. | |
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