Colecistite crônica
Lam. A. 261, corte médio

 

 

 
Lâm. A. 261, corte médio, alongado.  Colecistite crônica. Na colecistite crônica, a vesícula biliar mostra fibrose da parede, aqui melhor notada na serosa. Há infiltrado inflamatório crônico inespecífico em todas as camadas, aqui visível na lâmina própria* e na serosa. Quando há agudização do processo inflamatório (por exemplo, por nova infecção bacteriana), aparece exsudato de fibrina e neutrófilos, que pode ser francamente purulento e evoluir para necrose da parede (fala-se em gangrena da vesícula). Uma feição característica da colecistite crônica são os seios de Rokitansky-Aschoff,  prolongamentos do epitélio de revestimento que penetram  entre os feixes de fibras musculares lisas. São achado comum em colecistites crônicas e não devem ser confundidos com carcinoma. 
* lâmina própria = córion da mucosa. Notar que a vesícula biliar não tem submucosa.

 
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